Sinopse
O livro “E Terás Que Me Dizer” é uma investigação interior levada a cabo pelo psiquiatra brasileiro Jorge Cunha Cruvinel Filho. Após se dedicar por anos ao autoconhecimento, o autor expressa suas vivências nesse campo de maneira livre e poética. O autor busca compreender a consciência humana à luz da sabedoria não-dual (Advaita Vedanta), explorando os movimentos mentais a partir de seus fundamentos (gunas): as energias de sattva (energia luminosa), rajas (energia de vida) e tamas (energia de morte). As transformações interiores ao longo do caminho espiritual são o foco do livro. De fato, o despertar (moksha) é uma ocorrência interior que desabrocha em um instante revelador, contudo as vivências interiores ao longo dos anos de busca por compreensão são muito pouco exploradas pela literatura espiritual. O livro tenta contribuir para preencher essa lacuna, sem nunca desconsiderar a peculiaridade do processo vivenciado por cada um. Eis a canção espiritual de um buscador sincero.
Dedicatória

Essa pequena obra é dedicada ao meu pai nesta existência (Jorge Cunha Cruvinel). Se não fosse sua dedicação à família, este humilde buscador não teria segurança física nem psicológica para refletir sobre as coisas do Alto.
Resenhas
“E TERÁS QUE ME DIZER”: O LIVRO ALÉM DO CLICHÊ ADVAITA. Prof: Alsibar Paz
O livro acima citado, de autoria de Jorge Cunha Cruvinel Filho, não é uma obra puramente Advaita Vedanta (não-dualista) como muitos poderiam pensar. Há nele elementos que remetem a todas as grandes filosofias e tradições sagradas da humanidade. É possível perceber ecos do budismo, do misticismo cristão, do taoísmo, de Krishnamurti, UG, do zen e até da psicologia e psiquiatria – como não poderia deixar de ser, visto que é a área de atuação profissional do autor. Escrito em estilo literário, o livro chega a lembrar as grandes obras filosóficas do oriente com sua beleza poética aliada a uma profunda sabedoria. Não é um livro para ser refutado, mas sim degustado. Mas, mesmo que tentasse, seria impossível discordar de suas afirmações, porque elas vão sempre refletir verdades profundas, em algum nível da complexa psiquê humana. O autor trabalha muito mais no campo da filosofia lírica, simbólica, do que, propriamente, religiosa.
Quem fala na obra não é o Jorge, psiquiatra, escritor, buscador, mas sim o “eu lírico” do buscador universal presente na alma de toda humanidade. Durante sua leitura, a mente silencia e a vontade que se tem é de fechar os olhos e apenas ouvi-lo, sentindo suas palavras vibrarem no mais íntimo do ser. Jorge está muito mais para poeta do que para guru — o que faz toda diferença, pois torna sua obra singular e rara. Se usasse um pseudônimo estranho de um guru qualquer da antiguidade, seu texto poderia facilmente se passar por um pergaminho antigo, achado em alguma caverna secreta nos recônditos inacessíveis dos Himalaias ou do Egito.
A obra não tem índice – o que pode parecer estranho. Composta por 60 capítulos e cada capitulo dividido em “versículos”, tem um formato diferente dos livros que normalmente são vendidos no mercado. O livro conta, ainda, com várias ilustrações coloridas de Marcus Knight.
O estilo também é diferente: ele não precisa ser lido em sequência. Em algumas partes, temos a impressão de estarmos andando em uma espiral, pois alguns assuntos são retomados, mas a cada “volta” novos elementos e ângulos são adicionados – uma forma de expandir a compreensão do leitor, motivando-o a ter novas percepções e insights à medida em que avança na leitura. Além disso, o autor consegue fugir do lugar comum das frases feitas tão recorrentes nos discursos de gurus e pretensos mestres neo-advaitas (novos não-dualistas) e apresenta um texto leve, diferente, ao mesmo tempo poético e profundo, o que potencializa o prazer da leitura. A repetição do significado dos termos em sânscrito – rajas, tamas, sattva e karma- poderia ser evitado para que a leitura pudesse fluir melhor. Todavia isso é um detalhe que em nada diminui o valor deste primoroso trabalho.
Apesar de predominantemente poético, o livro de Jorge Cruvinel une com bastante equilíbrio poesia e exatidão. Seu eu lírico tem plena consciência da responsabilidade de não fugir demais da descrição daquilo que é verdadeiro, sob pena de deturpar a Verdade — tão preciosa para aqueles que estão sedentos pelo despertar. É, portanto, ao mesmo tempo uma obra lírica e um guia de orientação para todos que estão mergulhados na selva sombria dos conflitos, vivendo sob o peso do sofrimento psicológico. Por isso, é uma obra para se aprender, mas também para se desfrutar. Está mais do que recomendado e aprovado.
Alsibar Paz (Professor e Psicanalista), autor do livro Lúmina, A Jornada do Despertar

O Livro chegou a Portugal
O livro E Terás Que Me Dizer agora está publicado em Portugal pela Publicações Maitreya. Editora que é digna de grande admiração, uma vez que publica apenas grandes obras de profundo conteúdo espiritual e provê a cada uma delas um cuidado especial, sempre oferecendo obras agradáveis para seus leitores e de inestimável valor. Graças à sensibilidade de Maria Elisa Flora que compreendeu profundamente a obra e fez uma belíssima adaptação para o português de Portugal, agora o livro já é encontrado na terra lusitana de tanta tradição mística.
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